sexta-feira, 30 de agosto de 2024

Cuidado!! Um prazer momentâneo pode acabar com a sua Saúde



O uso recreativo de drogas, como metanfetamina e cannabis, pode aumentar significativamente o risco de infarto, AVC e até morte, especialmente em pessoas que já sofreram problemas cardíacos. Um estudo realizado em hospitais franceses, envolvendo quase 1.500 pacientes, revelou que aqueles que utilizaram essas substâncias tinham uma probabilidade três vezes maior de enfrentar novamente um evento cardiovascular grave dentro de um ano.

Os pesquisadores observaram que, entre os pacientes internados com síndrome coronariana aguda, 11% testaram positivo para drogas recreativas. Desses, a maioria havia consumido cannabis, seguida por heroína, opioides, cocaína e metanfetamina. A presença dessas substâncias foi detectada por testes urinários, confirmando o uso recente.

Após um ano de acompanhamento, 7% dos pacientes sofreram um novo evento cardiovascular sério, como infarto, derrame ou morte. A taxa foi mais alta entre os usuários de drogas (13%) em comparação com aqueles que não usaram substâncias ilícitas (6%).

A metanfetamina foi a droga mais associada ao aumento do risco de eventos graves, seguida por heroína e opioides. Embora a cannabis tenha sido a substância mais consumida, ela também elevou o risco, embora em menor grau.

Os dados foram ajustados para fatores como idade, sexo, histórico de doenças, tabagismo e outras condições de saúde. Mesmo com esses ajustes, o uso de drogas recreativas permaneceu um fator de risco significativo para eventos cardiovasculares graves.

A pesquisa sugere que incluir testes para detecção de drogas ilícitas pode ser uma estratégia útil para melhorar o tratamento de pacientes com problemas cardíacos. Identificar o uso de drogas pode ajudar os médicos a personalizar o atendimento e a desenvolver estratégias para apoiar a interrupção do uso dessas substâncias, reduzindo assim os riscos futuros.

Esses achados reforçam a importância de uma maior conscientização sobre os perigos do uso recreativo de drogas, mesmo que ocasional, especialmente para aqueles que já apresentam vulnerabilidades cardíacas. A triagem e o questionamento sobre o uso de substâncias devem ser incorporados ao atendimento de pacientes com doenças cardiovasculares, de modo a melhorar a prevenção e o tratamento dessas condições.


Psi. Alessander Capalbo

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sexta-feira, 23 de agosto de 2024

"Você Já Sentiu Estigma ao Procurar Ajuda em Saúde Mental?"



Você já se sentiu julgado ou estigmatizado por procurar ajuda em saúde mental? Ou, talvez, tenha evitado buscar apoio por medo do que os outros poderiam pensar? Infelizmente, o estigma associado à saúde mental ainda é uma barreira significativa para muitas pessoas, impedindo-as de receber o cuidado necessário. No entanto, é crucial enfrentarmos esse estigma para promover o bem-estar de todos.

A desestigmatização da saúde mental vai muito além de políticas públicas; ela começa com a nossa própria atitude e compreensão. Ao longo dos anos, muitos mitos e preconceitos sobre transtornos mentais foram perpetuados, levando à discriminação e ao isolamento de quem mais precisa de apoio. Por exemplo, a ideia de que a saúde mental é menos importante do que a saúde física ou que as pessoas com transtornos mentais são perigosas são crenças erradas que precisamos superar.

A verdadeira saúde mental deve ser vista como parte essencial do bem-estar geral, tanto quanto a saúde física. É fundamental reconhecer que cuidar da mente é tão importante quanto cuidar do corpo. Para romper os mitos que cercam a saúde mental, precisamos de empatia, compreensão e trabalho em equipe. É necessário ver as pessoas além de seus diagnósticos e entender que todos merecem respeito e tratamento adequado, independentemente de sua condição.

A desestigmatização exige ação em várias frentes. Organizações que promovem campanhas de conscientização desempenham um papel vital ao educar o público e combater preconceitos. As famílias também têm um papel importante ao apoiar seus entes queridos e desmistificar a ideia de que buscar ajuda é algo vergonhoso. Os profissionais de saúde mental, por sua vez, devem continuar explicando e orientando sobre a importância do cuidado psicológico, ajudando a quebrar o silêncio e o medo que cercam os transtornos mentais.

Para que a desestigmatização seja efetiva, precisamos adotar uma abordagem multidisciplinar que envolva todos esses agentes. Cada um de nós pode contribuir, seja promovendo uma conversa aberta sobre saúde mental, seja oferecendo apoio a alguém que está passando por um momento difícil.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando desafios relacionados à saúde mental, é fundamental buscar ajuda. Não permita que o estigma ou o medo de ser julgado impeça você de cuidar do seu bem-estar. Marque uma consulta com um psicólogo ou psicanalista hoje mesmo. Lembre-se, cuidar da mente é essencial para viver uma vida plena e saudável. Ao rompermos o estigma, ajudamos a construir uma sociedade mais compreensiva e solidária, onde todos podem buscar o cuidado que merecem, sem medo ou vergonha. Vamos juntos criar um ambiente onde a saúde mental seja valorizada e protegida. 


Psi. Alessander Capalbo

Psicólogo e Psicanalista 

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terça-feira, 20 de agosto de 2024

Onde não puderes amar, não te demores



A frase de Eleonora Duse, "Onde não puderes amar, não te demores", nos convida a pensar profundamente sobre o amor e os limites que estabelecemos em nossas relações. Apesar de breve, essa citação carrega uma mensagem poderosa, nos levando a refletir sobre nossas experiências e os ambientes que ocupamos, tanto emocional quanto fisicamente. Duse nos instiga a reconhecer a importância do amor verdadeiro e a necessidade de nos afastarmos de lugares e pessoas que não nos permitem amar plenamente.

O amor, em suas diversas formas, é um dos sentimentos mais profundos e complexos que podemos vivenciar. No entanto, muitas vezes nos encontramos em situações que não nos nutrem, que drenam nossa energia e vitalidade. A frase de Duse nos provoca a questionar: estamos realmente nos permitindo amar onde isso é possível? Ou estamos nos acomodando em relações superficiais que não nos permitem expressar o melhor de nós?

Essa reflexão nos leva a pensar sobre o conceito de pertencimento. Quando estamos em um ambiente onde o amor não floresce, é fundamental avaliar as razões de nossa permanência. O que nos impede de partir? Duse nos lembra que o amor deve ser um espaço de crescimento, e não algo que nos limita.

Além disso, a frase sugere uma crítica à sociedade atual, que muitas vezes valoriza a permanência a qualquer custo, mesmo em relações que não promovem nosso bem-estar. A busca por aceitação pode nos prender em situações insatisfatórias. Diante disso, somos desafiados a reavaliar nossas prioridades e a ter a coragem de nos afastar de ambientes tóxicos, mesmo quando isso exige sacrifícios. O amor verdadeiro não deve ser uma luta constante, mas sim um refúgio seguro onde podemos ser nós mesmos.

A reflexão proposta por Duse é, portanto, um chamado à ação. Ao nos permitirmos amar plenamente, também precisamos ter a sabedoria de reconhecer onde o amor não pode florescer. É uma lição sobre a importância de sermos autênticos em nossas relações e de termos a coragem de nos afastar de tudo que não nos eleva.


Psicólogo Alessander Capalbo

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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Depressão: O Peso Invisível que Não Pode Ser Ignorado



A depressão é uma das doenças mais mal interpretadas e estigmatizadas da nossa era. Para muitos, é vista como um sinal de fraqueza ou falta de vontade, mas quem vive com essa condição sabe o quão enganosa essa visão pode ser. A coragem de enfrentar cada dia, de abrir a janela e encarar o mundo, é uma batalha que muitos travam em silêncio.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2030 a depressão será a principal causa de incapacidade no mundo. Apesar dessa previsão alarmante, ainda é uma das doenças mais difíceis de diagnosticar e entender. A solidão e a incompreensão social agravam o sofrimento de quem luta contra essa condição. Ninguém escolhe a depressão, e ela não define o valor de uma pessoa. O que se busca não é piedade, mas compreensão e apoio genuíno.

A complexidade da depressão vai além do entendimento popular. Os fatores que desencadeiam e mantêm a doença são diversos, envolvendo aspectos emocionais, sociais e neuroquímicos. Ter uma rede de apoio sólida e interações diárias de qualidade são cruciais para o tratamento. No entanto, o estigma persiste. Quando alguém recebe o diagnóstico de depressão, as reações das pessoas próximas variam, muitas vezes contribuindo para o isolamento do paciente. Frases como "você precisa se animar" ou "não pode ficar triste o tempo todo" só intensificam a dor e a sensação de incompreensão.

Ao longo da história, as doenças mentais foram tratadas com medo e preconceito, confinadas ao silêncio e à exclusão. Esse legado faz com que, até hoje, a depressão seja vista com desconfiança. Homens, em particular, enfrentam uma barreira adicional, já que a depressão ainda é erroneamente associada à fraqueza. Isso retarda a busca por ajuda e aumenta o risco de agravamento da condição.

Pesquisas indicam que o impacto da rejeição social no cérebro deprimido é devastador. Ao invés de ativar mecanismos de defesa, como acontece em cérebros saudáveis, o cérebro de uma pessoa com depressão afunda ainda mais no desespero. Por isso, é vital que se ofereça suporte através de interações positivas e empáticas.

Entender que a depressão é uma condição que pode afetar qualquer pessoa é o primeiro passo. Apoiar quem sofre, sem julgamentos ou expectativas irreais, é fundamental para a recuperação. Cada pessoa tem um caminho único para a cura, e cabe a nós sermos guias, não juízes, nessa jornada. Com compreensão e paciência, é possível ajudar a construir uma nova esperança para quem enfrenta a depressão. 


Psicólogo e Psicanalista: Alessander Capalbo

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quinta-feira, 15 de agosto de 2024

A Saúde Mental e os Idosos

 


Você já se perguntou como o envelhecimento pode impactar a saúde mental? À medida que a população idosa cresce, torna-se essencial compreender os desafios que surgem com a idade, como a depressão, ansiedade e demência. Esses transtornos podem ser agravados pela perda de entes queridos, solidão e a necessidade de se adaptar a novas rotinas.

Muitas vezes, a depressão em idosos é subdiagnosticada, pois seus sintomas são confundidos com os efeitos normais do envelhecimento. A ansiedade também pode passar despercebida, manifestando-se de forma sutil, o que pode levar ao isolamento e ao agravamento do quadro emocional. A demência, incluindo o Alzheimer, afeta não só a cognição, mas também o humor e o comportamento, impactando a qualidade de vida tanto do idoso quanto de seus familiares.

É crucial que profissionais de saúde, familiares e a sociedade em geral estejam atentos aos sinais de sofrimento psicológico nos idosos. Uma abordagem multidisciplinar, que envolva a promoção de atividades sociais, exercícios físicos e hobbies, pode ser altamente eficaz na preservação da saúde mental.

Ao refletir sobre esses desafios, é importante lembrar que envelhecer não deve significar viver em solidão ou sofrimento. Com uma rede de apoio adequada e um investimento contínuo na saúde mental, os idosos podem desfrutar de uma vida plena e digna. A saúde mental é tão vital quanto a saúde física, e cada fase da vida merece ser vivida com alegria e dignidade.

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esses desafios, não hesite em buscar ajuda. Marque uma consulta com um psicólogo ou psicanalista ainda hoje. A saúde mental na terceira idade é essencial para garantir que essa fase da vida seja vivida com qualidade, bem-estar e felicidade.

Lembre-se, cuidar da mente é cuidar da vida. E nunca é tarde para começar. Transforme sua experiência de vida buscando o apoio necessário. Cada etapa da vida tem seu valor, e com o suporte certo, o envelhecimento pode ser uma fase de descobertas e realizações. Não espere para procurar ajuda – o primeiro passo para uma vida mais plena está ao seu alcance.



Psicólogo e Psicanalista: Alessander Capalbo

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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Psicanálise: A Cura pelo Amor?



Você já se perguntou o que está acontecendo dentro de você? Muitas pessoas buscam a psicanálise ou algum tipo de terapia para entender suas angústias e inquietações. Esse processo geralmente começa com uma sensação de desconforto, algo que não está certo, e leva a uma busca por novas possibilidades e respostas.

Quando Freud falava sobre a "cura pelo amor", ele se referia à relação especial entre paciente e terapeuta. Essa relação é baseada em escuta atenta, cuidado e genuíno interesse pela história e pelas particularidades de cada pessoa. Na psicanálise, o terapeuta não oferece soluções prontas, mas cria um espaço onde o paciente pode explorar seus próprios pensamentos e emoções. É nesse ambiente de confiança que o paciente começa a se implicar, a refletir profundamente sobre si mesmo e a descobrir o que realmente deseja para sua vida.

A psicanálise permite que as pessoas vejam além dos sintomas e comportamentos superficiais, mergulhando em suas motivações inconscientes. Ao trazer esses sentimentos à tona, o paciente começa a entender melhor suas ações e reações, o que pode levar a uma transformação pessoal significativa. O processo terapêutico é como um jogo de palavras cruzadas, onde o paciente, ao falar sobre suas experiências, começa a montar o quebra-cabeça de sua própria vida.

Muitas vezes, a busca por respostas é motivada por um desejo de se livrar do sofrimento, de encontrar um alívio para o que aflige. O terapeuta, ao escutar atentamente, oferece um apoio que vai além do simples aconselhamento. Ele ajuda o paciente a navegar por suas emoções, a enfrentar suas dores e, eventualmente, a encontrar um caminho para uma vida mais plena e satisfatória.

Se você sente que precisa entender melhor o que está acontecendo com você, se busca respostas para suas angústias e quer explorar suas emoções de maneira mais profunda, a psicanálise pode ser o caminho. Não é necessário enfrentar suas questões sozinho. Um psicólogo ou psicanalista pode ajudar você a compreender melhor sua vida, suas escolhas e seus desejos.

Marque ainda hoje sua consulta com um psicólogo ou psicanalista. O primeiro passo para a cura e para a transformação pessoal começa com a decisão de buscar ajuda. A cura pelo amor, pela escuta e pelo autoconhecimento pode ser o que você precisa para encontrar um novo sentido em sua vida.


Psicólogo e Psicanalista: Alessander Capalbo

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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

"Você Já Sentiu Esgotamento Profissional? Seu Trabalho Parece um Peso?"



A Síndrome de Burnout, ou Esgotamento Profissional, é um distúrbio emocional causado pelo excesso de trabalho e situações desgastantes, exigindo muita competitividade e responsabilidade. Você já experimentou esse tipo de esgotamento? Sente que seu trabalho é um peso?

Burnout é comum em profissionais que atuam sob constante pressão, como médicos, enfermeiros, professores, policiais e jornalistas. Também pode ocorrer quando as metas de trabalho são muito difíceis, fazendo a pessoa sentir que não tem capacidade para cumpri-las. Essa síndrome pode levar a uma depressão profunda, sendo essencial procurar ajuda profissional ao notar os primeiros sintomas.

Os sinais de Burnout incluem:

  • Cansaço excessivo, físico e mental
  • Dor de cabeça frequente
  • Alterações no apetite
  • Insônia
  • Dificuldades de concentração
  • Sentimentos de fracasso e insegurança
  • Negatividade constante
  • Sentimentos de derrota e desesperança
  • Sentimentos de incompetência
  • Alterações repentinas de humor
  • Isolamento
  • Fadiga
  • Pressão alta
  • Dores musculares
  • Problemas gastrointestinais
  • Alteração nos batimentos cardíacos

O tratamento para Burnout envolve atendimento psiquiátrico e psicológico. É crucial abordar esses sintomas com a ajuda de profissionais de saúde mental.

Para prevenir a Síndrome de Burnout, é fundamental manter um equilíbrio entre trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas. Descansar adequadamente, com pelo menos 8 horas de sono por noite, é altamente recomendado. Manter hábitos saudáveis e reservar tempo para relaxar pode ajudar a evitar o esgotamento.

Se você está sentindo que seu trabalho é um peso e está enfrentando sintomas de Burnout, não hesite em buscar ajuda. Cuidar da sua saúde mental é essencial para uma vida equilibrada e saudável. Lembre-se de que é possível encontrar um caminho para um trabalho mais sustentável e satisfatório, priorizando seu bem-estar.

Em suma, a Síndrome de Burnout é um problema sério que requer atenção e cuidado. Equilibrar responsabilidades profissionais com autocuidado e lazer é vital para prevenir o esgotamento. Valorize sua saúde mental e física, e busque apoio sempre que necessário. Afinal, trabalhar deve ser uma parte positiva e produtiva da sua vida, e não uma fonte constante de estresse e exaustão. 


Psicólogo e Psicanalista: Alessander Capalbo

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Intimidade Online: Será Que Seu Relacionamento Está Seguro?

Na era digital, muitos casais compartilham e até gravam momentos íntimos, sem pensar nas possíveis consequências. Essa prática, cada vez mai...