Fico feliz em estar terminando 2023, vencendo uma nova etapa: Me formando na 4 graduação (Psicologia na UDF)... Hoje ter o Segundo artigo meu publicado numa revista:
Segue o Link para quem gosta de ler e se informar: ACESSE AQUI
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Seguimento incondicional a pessoa de Cristo: (Artigo iniciado a pesquisa em Roma. Era para ser entregue e defendido na “Universidade Reginna Apostolorum” em 2001, porém foi apresentado aqui no Brasil no ano de 2013. A alguns meses foi atualizado em 2022).
Foi publicado hoje hoje numa Revista de alta circulação online
Segue o aceite do Artigo que seguiu as normas da Revista Tópicos
A
crescente prevalência do uso exagerado de dispositivos móveis por crianças e
adolescentes tem despertado alarme em vários segmentos da sociedade moderna. A
propagação ubiquitária de smartphones e o acesso facilitado à internet
contribuíram para uma nova realidade: menores de idade excessivamente fixados
em seus aparelhos eletrônicos, frequentemente de maneira quase compulsiva
(Smith & Jones, 2020). Este fenômeno não é apenas uma questão de
comportamento, mas implica também em consequências psicológicas e emocionais
significativas que merecem um olhar analítico atento (Miller, 2019).
No
campo da psicanálise, especialmente nas contribuições de Donald Winnicott,
encontramos uma abordagem inovadora para entender esse comportamento. O uso
intenso de dispositivos móveis por jovens pode ser interpretado através das
lentes da teoria dos objetos transicionais de Winnicott (Winnicott, 1964).
Estes dispositivos podem atuar como tal, oferecendo um senso de segurança e
conforto emocional. No entanto, esse vínculo pode levar ao isolamento, com o
mundo digital substituindo interações sociais diretas (Greenfield, 2017).
Para
Winnicott, o celular, nesse sentido, age como um facilitador temporário para
enfrentar angústias e desafios emocionais (Winnicott, 1964). No entanto, o
apego excessivo pode mascarar problemas subjacentes, como dificuldades nas
relações interpessoais, baixa autoestima e ansiedades não resolvidas (Klein,
2018). A psicanálise, portanto, oferece uma ferramenta poderosa para desvendar
as motivações inconscientes por trás da dependência do celular, permitindo a
reinterpretação e estabilização emocional.
Além
da abordagem terapêutica, é crucial que pais e responsáveis estabeleçam limites
para o uso do celular, incentivem atividades físicas e sociais, e promovam
períodos de desconexão digital (Johnson, 2021). Este equilíbrio é essencial
para o desenvolvimento saudável de habilidades socioemocionais, autonomia e
resiliência.
A
psicanálise, sobretudo as ideias de Winnicott, oferece uma visão profunda sobre
o uso abusivo de dispositivos móveis por jovens. Essa perspectiva não apenas
ilumina as causas subjacentes desse comportamento, mas também orienta na busca
por soluções efetivas. Como destacou Winnicott, a evolução do uso de objetos
transicionais é um aspecto crucial no desenvolvimento psíquico, e seu manejo
adequado é fundamental para formar uma identidade robusta e saudável
(Winnicott, 1964). Assim, ao enfrentar o desafio do uso excessivo de
dispositivos móveis, as ideias de Winnicott se mostram essenciais para entender
e tratar essa complexa questão.
REFERÊNCIAS:
MILLER, T. Impactos
Psicológicos do Uso de Mídia Digital em Crianças. Child Psychology Quarterly,
v. 12, n. 2, p. 75-88, 2019.
WINNICOTT, D. A Criança, a
Família e o Mundo Externo. Londres: Penguin Books, 1964.
GREENFIELD, S. Mudança de
Mente: Como as Tecnologias Digitais Estão Deixando Sua Marca em Nossos
Cérebros. Random House, 2017.
KLEIN, P. As Consequências
Invisíveis do Vício em Telas. Psychological Perspectives, v. 61, n. 1, p.
102-117, 2018.
JOHNSON, L. Promovendo
Bem-estar Digital em Famílias. Family
Therapy Magazine, v. 20, n. 4, p. 34-39, 2021.
Em meio à complexidade da existência, Albert Camus proclama: "Mas, no fim das contas, é preciso mais coragem para viver do que para se matar." Este enunciado profundo, embora desafiador, ressoa na essência da experiência humana, evocando reflexões sobre o significado de estar vivo.
Não sabia se iria conseguir viver mais 10 minutos do dia... Em alguns momentos, a vida parece um fardo insuportável. O peso do desespero se manifesta de maneira avassaladora, e a perspectiva de enfrentar mais dez minutos pode parecer uma tarefa monumental.
Um dos principais sintomas da depressão é a falta de esperança... A depressão, insidiosa e implacável, obscurece a visão do futuro. A ausência de esperança torna-se um marcador crucial dessa condição, envolvendo a mente em uma névoa sombria que obscurece qualquer vislumbre de uma jornada mais luminosa.
Não tinha perspectiva de futuro... A mente, às vezes, se torna um terreno desolado, desprovido de qualquer visão otimista. A perspectiva de um futuro significativo parece distante, alimentando o ciclo desgastante da depressão.
Mas a depressão não é uma mentira... É vital compreender que a depressão não é uma invenção ou uma escolha. Ela é uma condição legítima que transcende estigmas e requer empatia.
Claro, ela é invisível... A natureza invisível da depressão a torna especialmente desafiadora. Não há sinais externos óbvios, o que frequentemente leva a mal-entendidos e julgamentos precipitados.
Para os outros, ela é denominada frescura... O estigma social muitas vezes rotula erroneamente a depressão como fragilidade emocional ou "frescura". Desmistificar essas percepções distorcidas é um passo crucial em direção à compreensão e aceitação.
Assim fica fácil perpetuar o estigma, pois a depressão é uma doença dos pensamentos... A depressão não reside apenas nas sombras do corpo, mas também nos recantos mais profundos da mente. É uma enfermidade dos pensamentos, uma batalha interna muitas vezes incompreensível para aqueles que não a vivenciam.
Sentir só... A solidão, paradoxalmente, é uma constante na experiência depressiva. A sensação de isolamento pode ser avassaladora, tornando-se um obstáculo adicional para buscar ajuda.
Ficamos com medo de parecer malucos diante dos outros... O estigma associado à saúde mental pode criar receios de ser rotulado como "maluco" ou "diferente". O medo do julgamento social muitas vezes impede a busca por apoio necessário.
Nos sentimos envergonhados quando as coisas dão errado... A vergonha, infelizmente, é uma companheira frequente na jornada com a depressão. A sociedade muitas vezes exacerba esse sentimento, obscurecendo a realidade de que enfrentar desafios não é um sinal de fraqueza.
Descobri que a depressão mente sobre o futuro... A depressão é mestra na manipulação dos pensamentos, distorcendo a visão de um futuro possível. Reconhecer essa mentira é o primeiro passo para desafiar as narrativas autodestrutivas.
A depressão nunca é igual para todos; a dor é sentida de forma diferente... Cada experiência de depressão é única, e a dor se manifesta de maneiras diversas. Compreender essa diversidade é fundamental para oferecer apoio eficaz e compassivo.
Em Busca da Verdadeira Coragem para Viver... Desvendar o significado de estar vivo é uma jornada complexa, e enfrentar a depressão demanda coragem. A verdadeira coragem reside na busca de apoio, na compreensão mútua e na aceitação, desafiando as sombras com a luz da esperança.
** Uma pequena reflexão sobre: O Mito de Sísifo. Albert Camus
Psicanalista e Psicólogo Alessander Capalbo
Você já pensou na relação entre o Natal, o Final do Ano e a saúde mental? Essa época pode desencadear sintomas de depressão e ansiedade.
O encerramento do ano traz uma carga intensa de expectativas e pressões sociais. Refletir sobre os últimos 12 meses pode trazer sentimentos de fracasso se nossos objetivos não foram alcançados.
As festividades podem intensificar sentimentos de solidão, especialmente para quem está distante de entes queridos ou enfrentou perdas significativas.
Sintomas como tristeza, falta de energia, dificuldade de concentração e pensamentos negativos são comuns. Reconhecer esses sinais é crucial.
Não encare isso sozinho! Busque apoio por meio da terapia ou converse com amigos de confiança. Psicólogos e psicanalistas estão prontos para ajudar você a navegar por esses desafios.
Não ignore os sinais. Cuide da sua saúde mental neste final de ano. Procure um profissional para guiá-lo rumo a uma vida mais saudável. Sua felicidade merece atenção e cuidado!
Psicanalista e Psicólogo Alessander Capalbo
Na era digital, muitos casais compartilham e até gravam momentos íntimos, sem pensar nas possíveis consequências. Essa prática, cada vez mai...