Já se viu trocando nomes ou utilizando uma palavra no lugar de outra, de forma inadvertida? Em nossa vida diária, tais deslizes podem ser vistos como simples equívocos ou falhas, momentos de distração que acontecem "por acaso". No entanto, sob a lente da psicanálise, esses aparentes erros assumem uma significação mais ampla, sendo reconhecidos como deslizes verbais. Comumente alvo de brincadeiras no dia a dia, quando alguém comete uma gafe ao falar, a verdade é que esses atos carregam em si uma profundidade maior.
Tais eventos são vistos como tentativas que ao mesmo tempo falham e acertam: são interpretados como erros apenas porque o conteúdo inconsciente que os impulsiona permanece oculto à consciência. Seguindo esta linha de pensamento, um ato não é verdadeiramente falho se consegue expressar um desejo inconsciente. O psicanalista francês Jacques Lacan expressou esse fenômeno de forma eloquente: “As palavras que tropeçam, de fato, confessam; elas desvelam uma realidade escondida.” Assim, os deslizes verbais não são meros acidentes de percurso, mas janelas para o entendimento profundo de nossos desejos e conflitos internos, oferecendo pistas valiosas para a compreensão do funcionamento da mente humana.
Psicólogo e Psicanalista Alessander Capalbo
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