Será que esta realidade é um drama para cada um de nós, ou podemos aprender através de um processo terapêutico, que podemos viver esta realidade de forma serena e vivendo cada minuto que temos, de forma intensa e verdadeira.
Quando alguém que amamos ou nos importamos se vai, isso nos lembra de uma coisa importante: somos todos seres humanos finitos, o que significa que todos nós um dia enfrentaremos o fim da vida. Esse entendimento da finitude humana é algo que a psicanálise também explora.
A perda de alguém que amamos é uma das experiências mais difíceis da vida. Freud, o fundador da psicanálise, explicou que essa dor está relacionada à nossa própria fragilidade e finitude. Quando perdemos alguém, parte da nossa energia emocional é retirada desse relacionamento. Isso nos lembra que também somos seres finitos.
A psicanálise também nos ensina que as relações que temos, especialmente na infância, moldam a forma como vemos a nós mesmos e aos outros. As experiências com nossos pais, por exemplo, podem influenciar como lidamos com a separação e a perda ao longo da vida.
Portanto, entender que a finitude faz parte da experiência humana nos ajuda a enfrentar a vida de uma forma mais saudável. Aceitar a ideia de que todos nós enfrentaremos a morte em algum momento nos permite valorizar a vida e as relações de forma mais significativa.
Psicanalista e Psicólogo Alessander Capalbo
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